domingo, 30 de janeiro de 2011

Batismo

O batismo é o primeiro e mais importante dos sacramentos, pois é a porta de entrada para o recebimento das bênçãos Divinas e dos demais sacramentos.
De acordo com o dicionário Aurélio o termo batismo vem do grego “baptismós”, que significa “mergulhar” e em latim é baptismu. É um rito de passagem presente em vários grupos religiosos, feito normalmente com água através da imersão do iniciado (nas igrejas evangélicas e protestantes) ou da efusão ou aspersão (na igreja católica), quando a água é jogada sobre a cabeça da pessoa. A origem deste sacramento é tão antiga quanto a humanidade e todos conhecemos a passagem do batismo (por imersão) de Jesus por João Batista.
Como em tantas outras religiões também a umbanda possui este ritual. Sendo uma religião cristã realiza o batismo como forma de proteger seus filhos contra o mal e a negatividade e na criança reveste o espírito e o mental da mesma com uma aura protetora semelhante à proteção divina que o espírito recebe ao reencarnar. Este ritual pode usar a forma de aspersão, quando é realizado no terreiro ou a imersão, quando feito na cachoeira, lugar de maior vibração de Oxum, mãe e protetora de todos os filhos de umbanda e senhora das águas doces. Em alguns terreiros o batismo pode também ocorrer na praia, sendo então os filhos consagrados a Yemanjá.
No batismo de médiuns, são indicados, pelo filho neófito, padrinhos que tanto podem ser guias ou Orixás, que assumem o amparo divino do afilhado juntamente com o Orixá de frente e o Orixá juntó, que são representados por seus médiuns na hora da consagração, como também podem ser outros irmãos que deverão assumir a responsabilidade de orientadores do afilhado na umbanda, juntamente com o sacerdote, como se fossem seus segundos pais.
Seu ritual envolve além da água, ervas, pemba e velas. A água usada é normalmente de cachoeira e tem o simbolismo da limpeza, da purificação, sendo jogada ou aspergida na cabeça do batizando, na altura do chakra coronário para que seja ativada sua ligação com as forças de Oxalá. No batismo de crianças a vela batismal deverá sempre ser levada e guardada pela mãe, pois é o símbolo da Luz Divina e deverá ser acesa sempre que necessário, posta sobre a cabeça da criança e de preferência às suas costas. O campo imantador da própria criança começará a se abrir e a criar a proteção e a limpeza necessárias. Como em todos os rituais de umbanda, a cerimônia é permeada por pontos de louvação específicos. No mais, cada chefe de terreiro dará suas instruções para o ritual, pois que este depende ainda da linha e da falange que comanda a casa umbandista e sua forma de trabalho.
A pemba representa Oxalá, sincretizado por nós como Jesus Cristo e com ela seremos cruzados confirmando com este sinal cristão a acolhida deste filho à família umbandista. O incenso representa a energia de proteção e irradiação de Iansâ; o fogo representa Xangô, senhor da justiça, e ainda a luz interior de cada um; o sal representa a proteção de Ogum, a preservação da vida; o dendê representa Oxossi, cuja unção significa as bênçãos do Pai sobre seus filhos; as ervas representam tudo dentro dos trabalhos de umbanda; nada se faz sem ervas que representam a natureza e onde se manifesta toda a energia do ritual que se está realizando; as pétalas de rosa branca representam também Oxum, que lhes dá a benção e seu abraço e carinho por todos nós. Finalmente Obaluayê virá doutrinar esse filho no caminho do bem e da responsabilidade, com sua bondade e carinho dos velhos espíritos

Facilitando incorporaçoes

Facilitar as Incorporações

Quando o médium está preparado para seguir o procedimento normal do aprendizado, ele não deve segurar as incorporações, e jamais esquecer o momento certo da incorporação. Se está se chamando um espírito pelo ponto individual ele não deve dar passagem, exceto se for ponto de linha, o momento for oportuno e permitido pelo desenrolar da gira. O médium deve facilitar a incorporação. Na Umbanda as entidades têm incorporações típicas da linha. O índio é ereto, forte e incorpora com um vibração firme, algumas vezes se ajoelhando e batendo no peito. O preto-velho já é mais macio na incorporação, se curva e faz o tipo de cansado e a criança o tipo infantil. Quando o ponto estiver induzindo o tipo da entidade, o médium já deve estar psicologicamente preparado para receber e se comportar conforme o tipo da entidade. É um erro lutar contra o espírito, ou seja, receber um índio como se fosse um preto-velho. De propósito até agora não falei do exu e da pomba-gira, para dar um destaque de grande importância: Exu não é aleijado e Pomba-gira não é prostituta. Ambos são entidades maravilhosas e não precisam fazer o tipo distorcido do folclore da Umbanda. Na continuidade, quando estivermos falando de cada linha, darei melhores

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Simbolos Ciganos

Símbolos Ciganos
TAÇA – simboliza união e receptividade. Qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma. Tanto que, no casamento cigano, os noivos tomam vinho em uma única taça, que representa valor e comunhão eterna.
CHAVE – simboliza as soluções. É usada para atrair boas soluções de problemas. O símbolo da chave, quando em trabalho, costuma atrair sucesso e riquezas.
ÂNCORA – simboliza segurança. É usado para trazer segurança e equilíbrio no plano físico, financeiro e para se livrar de perdas materiais.
FERRADURA – simboliza energia e sorte. É usado para atrair energia positiva e boa sorte. A ferradura representa o esforço e o trabalho. Os ciganos têm a ferradura como poderoso talismã, que atrai a boa sorte, a fortuna e afasta a má sorte.
LUA – simboliza a magia e os mistérios. A lua é usada geralmente pelas ciganas para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo, atentando-se sempre para as fases: nova, crescente, cheia e minguante. A lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado, sendo chamada de madrinha. As grandes festas sempre acontecem nas noites de lua cheia.
MOEDA – simboliza proteção e prosperidade. É usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. A moeda é associada ao equilíbrio e à justiça e relacionada às riquezas materiais e espirituais, que são representadas pela cara e coroa. Para os ciganos, cara é o ouro físico, e coroa, o espiritual.
PUNHAL – simboliza a força, o poder, vitória e superação. É muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os ciganos também usavam o punhal para abrir matas, sendo então, um dos grandes símbolos de superação e pioneirismo, além da roda. O punhal também é usado nas cerimônias ciganas de noivado e casamento, onde é feito um corte nos pulsos dos noivos e em seguida os pulsos são amarrados em um lenço vermelho, representando a união de duas vidas em uma só.
TREVO – simboliza a boa sorte. É o símbolo mais tradicional de boa sorte, traz felicidade e fortuna. É raro encontrar um trevo de quatro folhas na natureza, mas quando se encontra pode-se esperar sempre prosperidade.
RODA – simboliza o ciclo da vida. A Samsara representa o ir e vir, o circular, o passar por diversos estados, o ciclo da vida, morte e renascimento. É usada para atrair a grande consciência, a evolução, o equilíbrio, é o grande símbolo cigano e é representado pela roda dos vurdón que gira. Samsara (sânscrito) – Literalmente significa “viajando”, o ciclo de existências, uma sucessão de renascimentos que um ser segue através de vários modos de existências até que alcance a liberação. Vurdón (romanês ou romani – dialeto cigano) significa “carroção”.
CORUJA – simboliza “o ver totalmente”. É usado para ampliar a percepção com a sabedoria possibilitando ver a totalidade: o consciente e o inconsciente

























Cigano Wladimir

A cigana Wlanira foi quem criou o cigano Wladimir e a sua irmã gêmea Wlanasha. Quando os seus pais morreram a cigana Wlanira estava com 12 anos de idade, mesmo assim ela tomou conta dos seus irmãos. A cigana Singuala foi a sua esposa, na qual tiveram dois filhos: Raiza e Wadivik. Quando Wladimir se casou estava com 17 anos, e a cigana Singuala com 12 anos de idade. Depois de 4 anos de um feliz casamento, o cigano Wladimir passou para o mundo espiritual, deixando a cigana Singuala com duas
O cigano Wladimir mudava o vestuário conforme a fase da lua. Na orelha esquerda ele usava uma argola de ouro, e no pescoço um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã. Em todas as fases da lua ele usava na cintura uma faixa, que variava de cor conforme sua roupa, na qual levava sempre seu punhal de prata.
crianças pequenas.
Wladimir é um espírito de muita luz e quando ele chega na terra pede logo o seu violino. Não é preciso que a matéria que ele está incorporado saiba tocar este instrumento, pois mesmo como espírito, ele toca maravilhosamente bem; este é o detalhe que assegura quando ele está verdadeiramente na terra. Velas para suas magias e oferendas devem ser feitas com na cor vermelha.

O cigano wladimir aprendeu a tocar violino com 6 anos de idade.Hoje, quando chega a terra como espírito , pede logo seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.
Um detalhe importante; quem tem esse cigano na aura não precisa saber tocar violino,pois, ao chegar ele traz a essência da música.Esse é o mistério de Wladimir
 

Cigano Igor

Como nostalgia embebida em lágrimas,
lágrimas salobras como o mar revolto da vida.
Vida amargurada pelo tormento que te levou.
Sóbria,límpida e atroz.
Silêncio absoluto no pensamento,
passando do esquecido ao enlouquecido.

Inspirado pelo espírito de Cigano Igor, em 23/11/2009, ás 07:45 hs

 
Inspirado por cigano Igor...

Cigano Pablo

ERA MORENO,DE CABELOS CASTANHO CACHEADOS QUE IAM ATÉ OS OMBROS ,COSTELETAS E BARBICHA.SEUS OLHOS ERAM ESVERDEADOS.
QUANDO FAZIA O SEU PÓ E AS SUA MAGIAS,PABLO USAVA BLUSÃO VERDE CLARO DE MANGAS CURTAS,POR CIMA DO QUAL VESTIA UM COLETE VERDE FOLHA,A CALÇA ERA DA MESMA COR DO COLETE,ASSIM COMO O LENÇO QUE USAVA NA CABEÇA,AMARRADO PARA O LADO ESQUERDO.
EM DIAS DE FESTA ELE USAVA BLUSÃO BRANCO COM MANGAS COMPRIDAS BUFANTES DA MESMA COR.
EM CIMA DO BLUSÃO VESTIA UM COLETE VELUDO AZUL TURQUESA REBORDADO EM PEDRAS COLORIDAS EM TONS CLAROS.NA CINTURA USAVA UMA FAIXA AZUL CLARA BRILHOSA,NA QUAL PRENDIA O SEU PUNHAL DE CABO MADRE PÉROLA. NA CABEÇA ELE COLOCAVA UM LENÇO AZUL CLARO AMARRADO PARA O LADO ESQUERDO.
PABLO USAVA NA ORELHA DIREITA UMA ARGOLA DE OURO COM UMA MINÚSCULA TURQUESA.NO PESCOÇO ELE TRAZIA UM CORDÃO DE OURO COM PINGENTE EM FORMA DE DADO,TAMBÉM FEITO EM OURO.
ESSE CIGANO ADORAVA MEXER COM FOLHAS,AS SUAS ERVAS PREFERIDAS ERAM O CÓLCHICO E O TIMBÓ MIRIM.ESTA ÚLTIMA É RAMOSA,DE COR VERDE ESBRANQUIÇADA,SUA FLOR É ROSA.
ESSA ERVA DÁ UMA VAGEM DENTRO DA QUAL EXISTEM VÁRIAS SEMENTE IGUAIS A UM FEIJÃO ,NA COR AZUL.
É DA SEMENTE DESSA ERVA QUE SE FAZ O ANIL E ERA DESSA MESMA SEMENTE QUE PABLO FAZIA O PÓ QUE UTILIZAVA PARA MAGIAS DIVERSAS.
PABLO TAMBÉM USAVA ,COMO SEU PAI,UM COPO DE COURO E TRÊS DADOS GRANDES PARA FAZER SUAS VIDÊNCIAS.
A FASE DA LUA DA SUA PREFERÊNCIA ERA A CRESCENTE.

Cigana Esmeralda

Cigana Esmeralda
E ela era livre, liberdade sua única religião, buscava seus sonhos nas
estradas, vivia como se fosse seu último dia, último suspiro. Quando
seu pai morreu chorou, muito, depois limpou as lágrimas e foi
cuidar do império deixado pelo pai, um imenso carroção que fazia
os transportes, sentiu-se rainha! Nasceu cigana, morreria cigana,
jamais iria procurar pela mãe, não viveria presa em palácios!
Apegou-se com Pedro, por ele se apaixonou, calada amava sozinha,
contemplava aquele corpo moreno, ouvia estórias, caminhava sobre
as estrelas dentro do pensamento. Seu quarto era o mais belo,
dormiaem sua carroça, tendo o céu como teto!
 

Cigana Sarita


CIGANA SARITA, ESPOSA DE CIGANO PABLO, MÃE DE CIGANO IGOR E MÃE DE CIGANA ROSITA.






CIGANA SARITA, ESPOSA DE CIGANO PABLO, MÃE DE CIGANO IGOR E MÃE DE CIGANA ROSITA.
ERA MORENA, DE CABELOS E OLHOS PRETOS. USAVA OS CABELOS PRESOS EM UMA TRANÇA QUE CAÍA PELO LADO ESQUERDO DO PESCOÇO, INDO ATÉ A CINTURA, E QUE TINHA AS PONTAS ENFEITADAS COM FITAS FINAS COLORIDAS.
SARITA USAVA BLUSA VERMELHA, CURTA COM MANGAS BUFANTES. NA CINTURA LEVAVA UMA FAIXA DE VÁRIAS CORES. A SAIA ERA FEITA ATÉ A METADE COM PANO ESTAMPADO, O RESTO ERA DE PANO LISO AMARELO, MONTADO EM BABADOS CUJAS BARRAS ERAM CORTADAS EM BICO.
ELA USAVA NA CABEÇA UM LENÇO ESTAMPADO, PREDOMINANDO O AMARELO-OURO, EM DIAS DE FESTA PUNHA EM CIMA DO LENÇO UMA TIARA DE FLORES VERMELHAS.
NO PESCOÇO ELA TRAZIA MUITOS COLAREM DE PEDRAS EM VÁRIAS CORES, PREDOMINANDO A VERMELHA. NAS ORELHAS USAVA GRANDES ARGOLAS DE OURO, NO DEDO INDICADOR DA MÃO DIREITA, UM ANEL DE OURO COM UM RUBI, E NO MESMO DEDO DA MÃO ESQUERDA, UM ANEL DE OURO COM UM TOPÁZIO AMARELO.
PARA UNIR UM CASAL COM FILHOS QUE SE SEPAROU A CIGANA SARITA COSTUMAVA FAZER O SEGUINTE:
EM UM POTE DE BARRO COM TAMPA ELA COLOCAVA ÁGUA DE RIO E TRITURAVA A SEMENTE DE TIMBÓ MIRIM (OU ANILEIRA VERDADEIRA), PRODUZINDO UMA ÁGUA AZULADA (TAMBÉM PODE UTILIZAR ANILINA AZUL PARA CONFEITOS). NESSA ÁGUA ELA COLOCAVA UM PAPEL COM O PEDIDO PARA JUNTAR O CASAL, ADICIONAVA AÇUCAR E UM PUNHADO DA ERVA AMOR AGARRADINHO E, ENTÃO, TAMPAVA O POTE. EM SEGUIDA, ACENDIA DUAS VELAS AMARELAS EM CIMA DA TAMPA E DIZIA:
JUNTE ESTAS PESSOAS NOVAMENTE, SANTA SARA, POIS ELES TÊM (DIZIA O NÚMERO DE FILHOS), FILHOS QUE NÃO PEDIRAM PARA VIR AO MUNDO.”
ELA REPITIA ESSE PEDIDO POR SETE DIAS SEGUIDOS.
DEPOIS ETERRAVA O POTE PRÓXIMO DE UMA ÁRVORE FRONDOSA E FRUTÍFERA.
A FRUTA DE SUA PREFERÊNCIA ERA A MAÇÃ VERMELHA, E A FASE DA LUA ERA A CHEIA

Cigana Carmencita


CIGANA CARMENCITA







Cigana Carmencita



Esta cigana é de origem Espanhola.Ela gostava de usar roupas coloridas, sem preferência de cor.Não dispensava os seus colares, os seus anéis e as suas pulseiras.Suas argolas eram grandes e de ouro.Ela adorava tocar castanholas, principalmente quando dançava ao redor da fogueira.Também usava seu pandeiro com fitas coloridas.Todas as pessoas que têm esta cigana em sua aura, pode jogar cartas de símbolos próprios dos ciganos arcaicos que foram passados de gerações em gerações.Esta cigana gosta de trabalhar com uma pedra de malachita na mão direita.Suas oferendas são sempre feitas aos sábados, até as

Ciganas THAYLA e THYALA ciganas da india

CIGANA THAYLA, E CIGANA THYALA (CIGANAS INDIANAS) GYPSY भारतीय


NESSA MADRUGADA DO DIA 26/12/2009 , FIZ CONTATO VIA DESDOBRAMENTO ASTRAL, COM DUAS ENTIDADES CIGANAS INDIANAS DE NOME THAYLA E THYALA.

São Ciganas irmãs gêmeas , tendo cabelos negros, bem escuros ,nariz fino ,rosto fino, pele quase morena, diferente das demais pessoas dessa etnia, olhos azuis , com vestimentas indianas de cor azul, quase da cor azul da caneta BIC.
Ambas são gêmeas idênticas , trabalhando juntas, apesar de cigana Thyala ser mais magra e um pouco menor de estatura ,pouca coisa , em relação a sua irmã cigana Thayla.
As mesmas ,conforme me mostrado , trabalham em uma vibração para os negócios, em especial aqueles onde se trabalha "atrás do balcão" , comerciantes fixos , pois seu pai era um negociante Indiano dos negócios dos tecidos.
Ambos o ajudavam nos seus negócios, sendo filhas únicas , tendo sua mãe falecido logo após seu nascimento.
São ciganas de um semblante mais sério , denotam serem mulheres independentes ,do tipo daquelas administradoras , porém também vibram em uma energia da área dos negócios em geral.
Eu estava sentado em uma cadeira, quando uma delas chegou até mim, em um lugar fechado, tipo um templo ou uma casa ,não sei dizer.No momento em que ela chegou , cigana thayla , tive uma certa dificuldade de me levantar ,não sei explicar, mas logo nos cumprimentamos e sem falar , através de seu mental , e imagens foram me passados essas informações.
No local, acho, acredito ser de mármore ou de uma pedra branca,e em alguns momentos pedras cinza clara.Tinha um fonte no meio do saguão ou sala.No pátio de fora, tinham também um tipo de trepadeira em volta da porta em forma de arco que dava para os fundos desse lugar.
Ambas gostam de damasco, uma fruta de origem da china , Rússia e árabe.
Em cima do balcão onde Thyala estava ,tinha um jarro dourado.
esse é o rosto mais parecido que achei, próximo ao delas.
porém com os olhos azuis, bem claro , quase cinza.

essa imagem é parecidíssima com elas.

imagem também muito parecida com elas.

parecida porém a roupa um azul mais escuro.

Acredito que essa pintura, seja um ponto de referência, com os rostos acima descritos.

Desculpem , não achei uma imagem que possa demonstrar corretamente como elas são, assim com mais tempo vou procurar na rede ,uma imagem mais parecida.

Cigana Carmem

É uma cigana encantadora que gosta de festa, música, dança e muitos sorrisos.
Trabalha juntamente com todas as forças da natureza, principalmente as do fogo, pois atua com as Salamandras.
Utiliza estrelas de cinco e seis pontas que represente respectivamente a magia e o amor.
Também utiliza a simbologia de uma espiral que é uma forma da antiga escrita voltada para a magia, cura espiritual e física, e a promessa de proteção contínua para a médium e os que a rodeiam.
Há muito tempo não reencarna aqui, mas também faz parte da grande missão de outros seres terrenos e de diversos tipos de entidades.
Tomou a identidade de cigana por ter sido a última em que passou por aqui, e foi preciso haver uma adaptação dela para chegar mais próxima das pessoas deste mundo, e assim atingir mais as massas, podendo assim se expressar e atender aos pedidos das pessoas, trabalhando com os seus sentimentos.
Seu trabalho é feito da seguinte forma: desperta nas pessoas o poder que elas mesmas possuem em realizar coisas boas.
A entidade é uma mensageira de amor, e uma representante do elo de ligações entre tantos mundos.
Nada mais faz do que pedidos a entidades superiores, a respeito dos suplícios dos consulentes, e estes recebem a graça pelo seu próprio merecimento.
O seu trabalho mais importante é o despertar das pessoas para a espiritualidade e para a humildade, que para ela, caminham juntas.
Por isso escolheu a Umbanda, e em especial este templo, onde isto é tratado com bastante cuidado e responsabilidade.
A espiritualidade uniu estas pessoas propositadamente, é claro também, tantos outros grupos espalhados por todo o planeta.
Quando passou por aqui foi uma ciganinha bastante bem humorada, e desde cedo foi iniciada em magia por uma cigana mais velha.
Chamavam-na de feiticeira da tribo.
Fez muitas coisas boas, e coisas ruins também, pois trabalhavam com a cura e com interesses próprios, tais como o ouro.
Desencarnou ainda jovem; não se casou, porém já estava prometida a um cigano bem mais velho.
Se revoltou com isto, pois havia se apaixonado por um homem de fora da tribo, e com isto a deixaram de lado por um bom tempo.
Deveria casar-se aos 14 anos, mas tinha que esperar o tal cigano passar por alguns rituais.
Foi aí que aproveitou.
Mesmo sendo deixada de lado, vivia sempre feliz e sorridente e encontrava-se com o tal homem de uma tribo bastante diferente da dela.
Começou a aprender com ele a magia dos índios e da natureza, e quando sua tribo descobriu, fizeram uma grande festa para ela.
Convidaram toda a tribo indígena e o seu futuro marido matou os dois no meio de toda a tribo, amarrados a uma árvore, com o seu punhal em seus corações.
Foi escolhida esta morte para servir de exemplo a outras ciganas.
Mas, desencarnou feliz ao lado da pessoa que amava e com sua personalidade fortalecida.
Material de Trabalho: Bola de Cristal, Pêndulos, muitas pedras, incensos, velas coloridas, entre outros.
Locais de Entrega: Em campos embaixo de uma árvore.
Bebe: Vinho tinto
Fuma: Cigarros de preferência os que contém cravo.
 
 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Baianos

Durante muitos anos a linha dos baianos foi renegada e os trabalhos feitos com ela eram vistos com restrições.
Dizia-se que por não ser uma linha diretamente ligada às que vinham se manifestando nos Templos, era inexistente, formada por espíritos zombeteiros e mistificadores.
Conforme a lenda o aparecimento dessa Linha se deu em um cruzamento da Linha de Exu com a linha de caboclos que por sua vez é fruto de outro cruzamento, o Jubaalê.
Aos poucos eles foram chegando e tomando conta do espaço que lhes foi dado pelo esforço e dedicação, ganhando junto ao astral e os Umbandistas confiança onde souberam aproveitar de forma exemplar.
Hoje se tornaram trabalhadores incansáveis e respeitados, tanto que é cada vez maior o número de baianos que está assumindo coroas em várias casas.

A alegria que essa gira traz é contagiante.
Os conselhos dados aos consulentes e médiuns demonstram uma firmeza de caráter e uma força digna de quem soube aproveitar as lições recebidas.
Atualmente já temos o conhecimento de que fazem parte de uma sublinha e nessa designação podem vir utilizando qualquer faixa de trabalho energético, ou seja, podem receber vibrações de qualquer das sete principais.
Têm ainda um trânsito muito bom pelos caminhos de exu, podendo trabalhar a qualquer momento em que se torne necessário.
Cientes dessa valiosa capacidade, os dirigentes sempre contam com eles para um desmanche de demanda ou mesmo sérios trabalhos em que a magia negra esteja envolvida.
São extremamente leais com seus médiuns, comprando qualquer demanda em prol de defendê-los.
Com eles conseguimos resultados surpreendentes.
Quando se fala na Bahia, nossos pensamentos são imediatamente remetidos para uma terra de espiritualidade e magia.
O povo baiano é sincrético e ecumênico ao extremo, nada mais natural que sejam escolhidos para essa homenagem de lei que é como se deve ver a questão.
Vale ainda lembrar que nem todos os baianos que vêm a terra realmente o foram em suas vidas passadas, esses espíritos agruparam-se por afinidades fluídicas e dentre eles há múltiplas naturalidades.
O Baiano representa a força do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e, portanto, pode ajudar as pessoas.
O reconhecido caráter de bravura e irreverência do nordestino migrante parece ser responsável pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande freqüência e importância nas giras paulistas e de todo o país, nos últimos anos.
Os baianos da Umbanda são pouco presente na literatura umbandista.
Povo de fácil relacionamento, comumente aparece em giras de Caboclos e pretos velhos, sua fala é mais fácil de entender que a fala dos caboclos.
Conhece de tudo um pouco, inclusive a Quimbanda, por isso podem trabalhar dentro de qualquer vibração.
Quando se referem aos Exus usam o termo.
"Meu Compadre", com quem tem grande afinidade e proximidade, costuma trazer recados do povo da rua, alguns costumam adentrar na Tronqueira para algum "trabalho".
Enfrentam os invasores (kiumbas, obsessores) de frente, chamando para si toda a carga com falas do gênero,
"venha me enfrentar, vamos vê se tu pode comigo". Buscam sempre o encaminhamento e doutrinação, mas quando o Zombeteiro não aceita e insiste em perturbar algum médium ou consulente, então o Baiano se encarrega de "amarrá-lo" para que não mais perturbe ou até o dia que tenha se redimido e queira realmente ser ajudado. Costumam dizer que se estão ali "trabalhando" é porque não foram santos em seu tempo na terra, e também estão ali para passarem um pouco do que sabem e principalmente aprenderem com o povo da Luz.
São amigos e gostam de conversar e contar casos, mas também sabem dar broncas quando vêem alguma coisa errada.
Nas giras eles se apresentam com forte traço regionalista, principalmente em seu modo de falar cantado, diferente, eles são “do tipo que não levam desaforo pra casa”, possuem uma capacidade de ouvir e aconselhar, conversando bastante, falando baixo e mansamente, são carinhosos e passam segurança ao consulente que tem fé.
Os Baianos na Umbanda são “doutrinados”, se assim podemos dizer, apresentando um comportamento comedido, não xingam, nem provocam ninguém.
Os trabalhos com a corrente dos Baianos trazem muita paz, passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena.
A Entidade pode vir na linha de Baianos e não ser necessariamente da Bahia, da mesma forma que na linha das crianças nem todas as entidades são realmente crianças.

Os Baianos são das mais humanas entidades dentro do terreiro, por falar e sentir a maioria dos sentimentos dos seus consulentes.
Talvez por sua forma fervorosa de se apresentar em seus trabalhados no terreiro, aparentam ser uma das entidades, muito fortes ou dotadas de grande energia, mas na umbanda não existe o mais forte ou fraco são todos iguais, só a forma do trabalho e do médium é que faz a diferença.
Adoram trabalhar com outras entidades como Erês, Caboclos, Marinheiros, Exus, etc.
Não tem papas na língua e dizem aquilo que achar melhor para que as pessoas não fiquem camuflando seu caráter.
São consoladores por natureza, e adoram dar a disciplina de forma brusca e direta diferente de qualquer outra entidade.
O único cuidado que as pessoas que trabalham com essa linhagem devem ter, é do abuso de seu carisma.

QUE NOSSO SENHOR DO BOM FIM
PROTEJA A TODOS.
Os Baianos são das mais humanas entidades dentro do terreiro, por falar e sentir a maioria dos sentimentos dos seus consulentes.
Talvez por sua forma fervorosa de se apresentar em seus trabalhados no terreiro, aparentam ser uma das entidades, muito fortes ou dotadas de grande energia, mas na umbanda não existe o mais forte ou fraco são todos iguais, só a forma do trabalho e do médium é que faz a diferença.
Adoram trabalhar com outras entidades como Erês, Caboclos, Marinheiros, Exus, etc.
Não tem papas na língua e dizem aquilo que achar melhor para que as pessoas não fiquem camuflando seu caráter.
São consoladores por natureza, e adoram dar a disciplina de forma brusca e direta diferente de qualquer outra entidade.
O único cuidado que as pessoas que trabalham com essa linhagem devem ter, é do abuso de seu carisma.

QUE NOSSO SENHOR DO BOM FIM
PROTEJA A TODOS.

Pajé na Umbanda

A figura sacerdotal do Pajé (nome tupi guarani) estabelece a intermediação entre os homens e os espíritos ancestrais. Exercendo ainda a função de curandeiro. evidenciando assim, a crença de que as doenças físicas são causadas


por influências espirituais. Essas influências espirituais, para o mal e para o bem
são fortemente marcadas nas culturas indígenas.


E após o período de aculturação sofrida pela imposição do cristianismo e da quase que total extinção de nossos irmãos, o retorno às raízes naturais e ancestrais é um movimento silencioso e constante em todo o mundo.

A doença é entendida como uma saída temporária da alma, enquanto que a morte, seria a saída definitiva.


Outro elemento essencial à elevação espiritual, é a coragem; os covardes, os que não defendem os seus e a sua terra, não são merecedores de ingressar no mundo sem mal, ficariam presos à sua alma animal, vagando pelos cemitérios.




A religião indígena é estreitamente ligada à natureza, à terra e tudo o que é proveniente dela, incluindo o mundo animal (a alma animal)

Os pajés atuam nesse contexto como mediadores entre o sobrenatural e os 
humanos, seriam eles mesmos, humanos com poderes sobrenaturais; aptos à predizer o futuro, dominar de certa forma, mediante à ritos, os fenômenos da natureza, comunicação com toda o tipo de espíritos, cura do corpo e da alma, conselheiros pessoais e tribais.
Ocupam posição de alto status e em tempos remotos, eram poupados de irem às guerras.

Durante a pajelança, ele entra em contato com espíritos desencarnados, que seriam os responsáveis pelos males causados aos doentes, à fim de afastá-los e promover a consequente cura.


Essa figura, quase que mitológica vem ressurgindo e se popularizando

A falange dos Caboclos

Os caboclos, são muito conhecidos na umbanda, pelos seus passes aliviadores e relaxantes, pela sua inteligência quanto a doenças, e por muitas outras coisas.
Todo caboclo tem uma vibração originária de orixá masculino e toda cabocla tem uma vibração originária de Orixá feminino, mas como falange, eles(as) podem penetrar em todas as vibrações de Orixás e do Oriente.
Para explicar melhor, citaremos o exemplo da Cabocla Jurema: toda cabocla Jurema tem vibração originária de Iansã, mas poderemos encontrar a mesma entidade trabalhando em outras vibrações como Jurema da Praia, na vibração de Iemanjá; Jurema da Cachoeira, na vibração de Oxum; Jurema da Mata, na vibração de Oxoce, e assim sucessivamente. É a mesma entidade, com vibração originária de Iansã, penetrando em outras vibrações de Orixás.
Segue-se a relação dos caboclos e caboclas mais conhecidos na Umbanda, com sua respectiva vibração originária.

                                    Caboclo Ventania. Quem é essa entidade



Suas mulheres Indias cuidavam da lavoura,plantação de milho e aboboras,eram bordadeiras por excelência,e tinham o respeito de seus homens que as cultuavam como deusas.On indios por sua vez cuidavam da caça de ursos, da pesca ,da espiritualidade e da cura.Muito inteleigentes tinham por habilidade natural entender e ou aprender rapidamente diversas ,linguas de outras tribos,ou mesmo quando da invasão dos europeus as terras americanas ( ingleses , franceses e holandeses). Ventania era caçador e Shaman de sua tribo,pois aos homens fortes em enfrentar ursos e bisontes ou bisons (uma espécie de Buffalos ) acreditavam eles que os deuses davam a estes caçadores força espiritual para praticar tal bravura.os Shamans cherokeses ou yroqueses cuidavam de doenças passavam a receita vinda de seus ancestrais a suas mulheres para manipula-las,pois acreditavam que as mulheres assim como o dom de dar a luz,ao manipular uma receita daria também a energia de cura a quem estava enfermo.Conversavam com es espiritos e os consultavam para tudo oque faziam,portanto em uma vida primitiva já tinham a essência espiritual em suas veias.Ventania nos conta que eles já faziam em formas de desenhos suas poesias,amavam a natureza como todo indio em qualquer nação, esta incarnação se deu a 700 anos atrás.
Seu desencarne se deu quando na disputa por seu amor,a tribo tinha por hábito quando uma india era pretendida por dois ou mais indios, eles disputavam em luta.e o perdedor, ou entendia e se convencia da derrota ou pedia para ser morto pelo vencedor,e foi oque aconteceu.A india em questão iria ser disputada por ele e outro indio que tinha o nome de chuva vermelha por ser muito rápido com flechas onde em suas pontas eram colocadas em chamas,daí o nome de chuva vermelha.Ao perder a luta Chuva vermelha disse que não 0 mataria; pois o respeitava pelas inúmeras curas,e pelas inúmeras caças que Ventania já havia feito para a aldeia.Porém, Ventania inconformado com a derrota, pediu que o matasse pois o mundo seria ruim para ele sem a moça.E foi oque aconteceu.com uma machadada na cabeça ele desencarnou.devido a ter pedido sua morte o mesmo se encontrou por longos anos no Umbral,onde somente quando encontrou-se com Balthazar ( nome celestial do espirito de São Jorge na terra ) é que este como mensageiro do espaço o levou para esferas de evolução onde hoje ele trabalha como espirito de luz.O nome Ventania foi escolhido por ser mais parecido como Raio de vento que ele teve em sua incarnação.Raio de vento devido a sua velocidade com que caçava buffalos e veados.Este é o Caboclo Ventania que conhecemos e adimiramos e a seguir alguns de seus hábitos.Oferendas para Ventania:

 
Vinho tinto suave suco de milho.

 
Comida : Tudo a base de milho,abóboras ,camarão Rosa, peixes

 
Pedras: cascalhos, basaltos , quartzo verde.Flores: Girassol ,Rosas amarelas

 
Dia de comemoração a Ventania: 21/02

 
Seu amuleto: sempre a base de pedras ou algo de couro.

 
Sua imagem: Usa ele um cocar que vai até os pés,com calça de couro de urso,tem em média 1,80 cm de altura,cabelos lisos bem compridos castanhos escuros,pele vermelha cristalina,olhar acolhedor. asim ele se apresenta as muitas pessoas que o vê no astral,onde a narrrativa é sempre a mesma

 
Em terra Ventania trabalha com desobsessão,cura e aconselhamento 


 



Conto essa história narrada pelo próprio espirito de caboclo Ventania;Nome hoje usado por ele em alguns de seus médiuns.Viveu em sua ultima incarnação como índio sherokee ou (cherokee) em uma vila as margens de um rio que em cherokee se dava o nome de Tanasi que pela expressão fonética certo inglês assim o traduziu por Tenessee.em uma extensão de terra que iria até o rio ocanuofee.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Comidas de Santo

Os quitutes da cozinha africana pertencem a duas categorias: uns são destinados às cerimônias do culto e outros ao público assistente.No preparo das comidas do ritual, devem ser observados vários preceitos, inclusive a não permanência de mulheres menstruadas nas cozinhas, sempre separadas da cozinha doméstica; o uso pelas iabás (cozinheiras do culto) e das cotas, suas auxiliares, dos trajes apropriados e respectivas guias.Além disso, as panelas devem ser de barro, novas algumas vezes, as colheres de madeira, o fogo de carvão e lenha, para dar melhor sabor à comida. Até mesmo o modo de abanar e mexer a panela é diferente do usual.Às vezes, depois de pronta a comida, joga-se os búzios, para saber se a comida foi aceita pelo orixá; em caso contrário, é distribuída ao público, preparando-se nova. Passemos agora, a explicar os nomes e o preparo das comidas de santo.
Canjica para Oxalá: Oxalá é o maior orixá do culto. Como Oxalá-Alufan, é o deus supremo, o criador do univers. Oxalá-Guian, é Jesus Cristo, o que veio depois para proteger e guiar os que estão sob sua proteção. Como Orixalá, protege tudo que estiver sob o Alá, formando-se essa palavra de orixá (espírito da natureza) e alá (o que cobre as criaturas). Orixalá pertence a um culto derivado do nagô na Bahia.Este orixá não recebe homenagens e cerimônias juntos com os outros, tendo o seu assentamento em lugar reservado. Somente baixa de sete em sete anos, salvo em caso gravíssimos. Só arria em cavalos feitos dentro do culto e que se preparam com sete dias de antecedência para receber o grande orixá.Esta comida, quando é preparada para Oxalá, não leva azeite de dendê e sim ori (limo da costa), preparado africano, que vem em folhas de bananeira. Quando pronta, é servida em tigelas brancas.
Amalá de Ogum: É feito de feijão-fradinho, levando camarão, azeite de dendê, etc.
Amalá de Xangô: É feito com rabado ou peito (carne fresca), quimbobô (quiabo) fresco, azeite de dendê, camarão, etc.
Acassá: Dá-se esta comida também para Oxalá. Deita-se o milho branco com água em vaso bem limpo, sem qualquer resíduo, até amolecer, ralando-se depois na pedra de ralar, passando-se numa peneira fina (urupemba), ficando ao cabo de algum tempo a massa no fundo do vaso. Isto pronto, escoa-se a água, deitando-se a massa no fogo, com outra água, até cozinhar em ponto grosso, retirando-se com uma colher de madeira, pequenas porções que são envolvidas em folhas de bananeira, depois de um rápido aquecimento no fogo, ou não.
Acarajé: Comida que se dá também para Iansã. Feita com feijão-fradinho depositado em água durante alguns dias, a qual é mudada diariamente, até perder a casca, sendo o grão ralado na pedra de ralar. Isto feito, revolve-se a massa com uma colher de madeira, até formar uma pasta, colocando-se como tempero cebola comum ou branca e o sal ralados.Aquecida uma frigideira de barro aí se derrama azeite de cheiro (azeite de dendê) e com a colher de madeira, vai-se deitando pequenas porções de massa e formando-se pequenos croquetes.Para o acarajé, usa-se um molho preparado com pimenta malagueta, seca, cebola e camarão seco, sendo tudo isso moído na pedra de ralar e frigido em azeite de cheiro, em outro vaso de barro.Como estamos vendo, a arte culinária dentro do culto, obedece à rigorosa tradição, dando-se para cada orixá, a comida que lhe pertence:
Aussá: Dá-se esta comida também para Oxum. Cozido o arroz em água sem sal, mexe-se com a colher de madeira, até formar uma consistência, usando-se para isso um pouco de pó de arroz, cujo molho é preparado como se faz para o acarajé, levando-se este molho ao fogo com azeite de cheiro e um pouco de água, até que esta se evapore.
Aussá: Quando esta comida for feita para ser servida ao público assistente, leva pequenos pedaços de carne seca.
Efó: Serve para qualquer orixá, menos para Oxalá. Corta-se a erva conhecida como língua de vaca, “taioba” ou mostarda, pondo-se ao fogo a ferver com pouca água. Feito isto, escoa-se a água, espreme-se a massa daí formada e coloca-se de novo na mesma vasilha com cebola, pimenta malagueta seca, camarões secos e sal, azeite de cheiro, depois de tudo ralado.
Caruru: Dá-se para os Beijes e Xangô. No preparo desta comida, usa-se a mesma receita do efó, podendo ser feito de quimbobôs (quiabos), cortados bem finos, mostarda ou taioba, de óio ou outras gramíneas, como sejam as folhas dos arbustos conhecidos por unha de gato, bertalha, bredo de Santo Antônio”, capeba, etc. O caruru é ingerido com acassá ou efun (farinha de mandioca).
Ecuru: Conhecida também por pamonha que se dá para Xangô. Preparado o feijão-fradinho, como se faz com o acarajé, ou milho verde, coloca-se pequena quantidade em folhas de bananeira, como se faz no acassá, e cozinha-se em banho-maria.Pronto o ecuru, isto é, cozido, a sua massa é diluída no mel de abelhas ou num pouco de azeite de cheiro com sal.Xinxin: Esta comida dá-se para Oxum e Iansã. Sacrificada a galinha, depena-se, lava-se bem, depois de retirados os intestinos, cortando-a em pequenos pedaços; coloca-se na panela para cozinhar com sal, alho e cebolas ralados.Logo que a galinha estiver cozida, ajuntam-se-lhe camarões secos em quantidade, sementes ou pevides de abóbora ou melancia, tudo ralado na pedra, e o azeite de cheiro.
Robó: Corta-se o inhame em pequenos pedaços, leva-se ao fogo com água temperando-se depois com o efó. Serve para Xangô.
Humulucu: Serve esta comida para Oxum. Cozido o feijão-fradinho, tempera-se com cebola, sal, alguns camarões, tudo ralado na pedra, botando ao mesmo tempo o azeite de cheiro.Só é retirada do fogo a comida depois de cozidos os temperos.
Dengua: Dá-se para Oxalá, Ogum e Oxossi. Cozinha-se o milho branco, ao qual se junta um pouco de açúcar.
Abará: Serve esta comida para Xangô e Iansã. Coloca-se o feijão-fradinho em vasilha com água até que a casca saia do grão ralando-se depois na pedra com cebola e sal, com um pouco de azeite de cheiro, mexendo-se tudo com uma colher de madeira.Tudo isso feito, envolve-se pequenos pedaços em folhas de bananeiras, como se faz com o acassá, e coze-se em banho-maria.
Abarem: Serve para Xangô. O milho usado para essa comida, é preparado como se faz para o acassá, fazendo-se depois umas bolas, que são enroladas em folhas de bananeira, aproveitando-se a fibra que se retira do tronco para atar o abarém.Pode ser servido com caruru ou mel de abelhas e, dissolvido na água com açúcar é excelente refrigerante.
Ipete: Dá-se esta comida para Iansã. É feita com inhame, que, depois de descascado, cortado bem miúdo, é fervido até perder a consistência, quando é temperado com azeite de cheiro, camarões, cebola e pimenta, sendo estes temperos ralados na pedra.Ado: Dá-se para Xangô. É milho torrado reduzido a pó, tendo como tempero o azeite de cheiro, podendo-se-lhe juntar mel de abelhas.
Olubó: Serve para Xangô. Descasca-se e corta-se a raiz da mandioca, em fatias muitos finas, que são postas a secar no sol. No dia seguinte, estas fatias são levadas ao pilão e aí trituradas e passadas em peneira ou urupema. Derramada água a ferver sobre o pó, produz o alubó, espécie de pirão.
Efun Oguede: Dá-se para Xangô. É feito com banana de São Tomé, não muito madura, descascada, cortada em fatias e colocadas ao sol para secar. Dias depois é pisada no pilão, passando-se na peneira, obtendo-se a farinha chamada “efunoguéde”.
Oguedé: Serve para Xangô. É feito com a banana da terra, frita no azeite de cheiro.
Feijão de leite: Serve para todos os santos, menos para Oxalá. Cozinha-se o feijão mulatinho ou o preto, pisado ou moído no pilão para se tirar a casca do grão, pela sua indigestibilidade, pelo que é preciso passar o feijão na urupema.
Feijão de leit: Depois disto feito, adiciona-se quantidade suficiente de leite de coco, para dissolver a massa, sal e açúcar, levando-se finalmente ao fogo até tomar ponto. O feijão de leite pode ser servido com qualquer espécie de peixe.
Moqueca de peixe fresco: Serve esta comida para Iemanjá, Oxum e Iansã. Limpa-se o peixe, escama-se lava-se com bastante limão e água, depositando-se as postas em frigideiras. Prepara-se depois o molho, composto de sal, pimenta malagueta, coentro, limão (de preferência vinagre), tomate e cebola, derramado sobre o peixe depois de tudo moído.Antes de levar a frigideira ao fogo para cozer o peixe, deita-se o azeite de oliveira ou o azeite de cheiro, conforme o paladar, observando-se a preferência por ambos os óleos.
Cassuanga: O fubá de milho barrufado com água e sal, era levado ao fogo para ser torrado, sendo servido com leite e açúcar. Pode-se fazer de outro modo: põe-se o fubá, amendoim e açúcar, juntamente para torrar, pisando-se depois no pilão, fazendo-se daí suculenta paçoca, hoje usada no comércio, mas sem o primitivo gosto. Esta iguaria era muito usada pelos congos no alimento dos seus filhos, que sempre foram robustos, servindo também para as amas-de-leite, dando-lhe bastante leite.Estas comidas tinham grande valor nutritivo e esplêndido sabor, deixando os africanos, na Bahia, quitutes hoje mundialmente conhecidos, vendo-se também que no Rio de Janeiro dentro do culto do Omolocô, as suas iabás preparam estas comidas em épocas de grandes festas, o que é raro.
Bebidas de santoPara acompanhar as iguarias, falaremos das bebidas de santo, que foram com o tempo substituídas por outras que contêm uma fermentação quase idêntica as usadas no culto, embora com outro sabor, mas havendo semelhança; os orixás aceitas estas bebidas como Ogum aceita a cerveja branca, já a preta é para Xangô
.Aluá: Faz-se esta bebida de diversas maneiras consoante o santo que irá bebê-la.Para Oxum faz-se com fubá de arroz, para Ogum é com milho branco; e para Xangô, o milho é torrado dando uma cor escura como gengibre.O milho fica na água, dando em três dias a esta um sabor acre, de azedume pela fermentação. Coa-se a água, colocando-se pedaços de rapadura e, diluída esta, tem-se saborosa bebida e refrigerante.Por este processo prepara-se o aluá ou aruá de casca do abacaxi, para ser distribuído aos assistentes.
Gronga:- É uma bebida feita de raízes e gengibre, para a confraternização dos malungos (amigos) oferecida com saudação do ritual.Esta bebida é muito usada na Linha das Almas.
Bebida de Oxossi: Do coco de dendê, extrai-se a seiva por meio de bambus, introduzidos no tronco da árvore, na incisão feita, passando depois a fermentação, para ter potência alcoólica, filtrada antes e engarrafada, ficando muito gostosa; é oferecida a Oxum em cuité com mel de abelhas, em folha de saião ou laranjeira.Hoje esta bebida foi substituída pelo oti que tem o mesmo efeito alcoólico.