quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cigana Esmeralda

Cigana Esmeralda
E ela era livre, liberdade sua única religião, buscava seus sonhos nas
estradas, vivia como se fosse seu último dia, último suspiro. Quando
seu pai morreu chorou, muito, depois limpou as lágrimas e foi
cuidar do império deixado pelo pai, um imenso carroção que fazia
os transportes, sentiu-se rainha! Nasceu cigana, morreria cigana,
jamais iria procurar pela mãe, não viveria presa em palácios!
Apegou-se com Pedro, por ele se apaixonou, calada amava sozinha,
contemplava aquele corpo moreno, ouvia estórias, caminhava sobre
as estrelas dentro do pensamento. Seu quarto era o mais belo,
dormiaem sua carroça, tendo o céu como teto!
 

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